Os “sete cumes” são compostos pelas montanhas mais altas de cada um dos sete continentes, considerando a América dividida entre o Norte e Sul.
Alcançar o cume de todas é uma grande conquista pessoal e um marco na vida do montanhista. Esse desafio não é uma tarefa fácil, pois demanda grande dedicação do montanhista que deseja concluir o projeto.
A escalada dos Sete Cumes foi realizada pela primeira vez pelo americano Richard Bass em 30 de abril de 1985, que aos 55 anos foi o homem com a maior idade a escalar o Everest na época.
Em seu livro, Seven Summits, descreveu a escalada de cada uma das montanhas, que no seu caso inclui o monte Kosciusko, na Austrália, ao invés da selvagem e desafiadora Pirâmide Carstensz, localizada na Papua.
O canadense Pat Morrow foi o primeiro a completar todos os Sete Cumes, incluindo o Carstensz em 1986, gerando assim a polêmica de qual lista seria considerada a original. Levando em conta o fator geográfico, a Pirâmide Carstensz é a montanha mais alta da Oceania, porém como Richard Bass foi o criador do projeto, atualmente as duas listas são válidas já que a ideia central é conhecer os sete cantos do planeta escalando.
Quatro meses depois, Reinhold Messner se tornou o segundo a concluir o projeto escolhendo também a Pirâmide Carstensz.
Reinhold Messner é um alpinista, explorador e autor italiano do Tirol do Sul. Ele fez a primeira subida solo do Monte Everest e junto com Peter Habeler, a primeira subida do Everest sem oxigênio suplementar.
Ele foi o primeiro alpinista a subir todos os 14 picos acima dos 8.000 metros de altitude, sem utilizar oxigênio suplementar. Messner foi o primeiro a cruzar a Antártica e a Groenlândia sem motos de neve nem trenós puxados por cães e cruzou o deserto de Gobi sozinho.
Ele é amplamente considerado o maior montanhista de todos os tempos. Sua lista dos sete cumes inclui a escalada da Pirâmide Carstensz, pois de acordo com ele é mais alta e mais técnica do que o Monte Kosciuszko da Austrália e deveria ser incluída no lugar da montanha Australiana.
A maioria dos expedicionários opta por iniciar do mais fácil para o mais difícil, da altitude mais baixa para a mais alta, ou do custo mais baixo para o mais alto. Montanhistas iniciantes podem começar com expedições menores e mais curtas, como Elbrus, Kilimanjaro e progredir para escaladas maiores e mais desafiadoras, como Denali ou Everest. Estas expedições servem como parâmetro de como se sairão nas subidas mais difíceis e em altitudes mais elevadas.
Recomendamos que você comece com uma boa rotina de exercícios físicos, contratando um personal e uma nutricionista, pois esses profissionais vão direcionar o seu treinamento e a sua alimentação para que você alcance seu objetivo mais rapidamente e com a melhor performance.
Aperfeiçoe suas habilidades técnicas com o Curso de escalada em rocha e o Curso de escalada em gelo na Bolívia.
Escale o Monte Kilimanjaro, na Tânzania, com suas rotas acessíveis que facilitam o acesso ao topo, já que essa é uma excelente opção para testar seu condicionamento físico e sua resistência.
Escale o Monte Elbrus, na Rússia, pois essa é uma das escaladas mais acessíveis do projeto, sendo uma boa opção para começar em montanhas de altitude e ganhar experiência com a escalada em gelo.
Escale o Monte Aconcágua, na Argentina. Essa é uma das expedições mais longas dos sete e lá você vai experimentar condições climáticas extremas e testar a sua resistência.
Escale a Pirâmide Carstensz, na Papua, e aplique suas habilidades técnicas de escalada em rocha nessa que é considerada a montanha mais selvagem dos sete cumes.
Escale o Maciço Vinson, na Antártida, sendo essa uma escalada extrema e desafiadora no extremo sul do mundo.
Escale o Denali, no Alasca, sendo essa uma escalada exigente que testará suas habilidades técnicas e físicas.
Por fim, escale o Monte Everest, no Nepal, e conclua o desafio escalando a montanha mais alta do planeta.
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