Makalu
Carlos Santalena ligou do telefone satelital. Ele está no acampamento 2 do Makalu, foram 5 horas e meia de subida.
O Carlos dormirá no Campo 2 essa noite e amanhã irá ao Acampamento 3 pra deixar equipamentos e voltar para o C2.
Tudo indo bem!
Everest
Nossos expedicionários saíram por volta das 03 horas da madrugada para mais um ciclo de aclimatação. Eles chegaram ao meio dia no Campo 1 (6.100 m), onde dormirão.
Todos estão bem!
Makalu
Leonardo desceu a montanha e foi ao hospital em Kathmandu, Nepal, depois de ter se sentido mal. Ele sentiu vertigem e alterações na visão e achou prudente passar por avaliação médica especializada na cidade. Ele passou por uma bateria de exames que indicou sinusite, já em tratamento e também passou por oftalmologista que confirmou estar tudo bem.
Ele contou que está um pouco triste por não ter concluído a empreitada mas logo voltará e que o Makalu é grandioso e fabuloso!
O Leonardo é exemplo em serenidade, resiliência, respeito e simpatia em todas suas ações. Estamos muito contentes pela segurança dele e na torcida para que ele esteja de volta à montanha no momento que ele desejar.
Agora ele está voltando ao Brasil, enquanto o Carlos Santalena segue na escalada.
O Carlos está bem! Apenas com um resfriado, mas nada complicado! Amanhã ele sai para o próximo ciclo de aclimatação! Vai dormir a primeira noite do Campo 2 e tentar dormir uma no Campo 3 dependendo do acampamento já ter sido montado e do clima! Depois ele desce e aguarda o ciclo de cume!
Everest
O grupo dos brasileiros no Everest formado por Carlos Canellas, Joel Kriger, Ludmila Lucas e Gabriel Basanessi segue na empreitada. Na próxima madrugada subirão para mais um ciclo de aclimatação, o plano e passar pelo Campo 3.
A previsão para os próximos dias é:
29/04 – Subida ao Campo 1 (6.100 m)
30/04 – Subida ao Campo 2 (6.400 m)
01/05 – Descanso no Campo 2
02/05 – Subida ao Campo 3 (7.500 m)
03/05 – Dia extra para subida ao Campo 3
04/05 – Volta ao Campo Base do Everest (5.300 m)
Todos estão bem e otimistas pela realização deste passo essencial para adaptação à altitude e reconhecimento dos trajetos.
Os últimos dias foram de muitas atividades para os grupos das Expedições Everest e Makalu, já seguindo direções diferentes, os grupos vem realizando aclimatações e acompanhando as janelas climáticas.
Como a conexão nos Campos Altos não existe, a comunicação é realizada via rádio satelital feito pela SPOT Brasil, então vamos recapitular por onde nossos expedicionários já passaram:
Expedição Everest
O grupo chegou ao cume do Lobuche East (6.119m), foram 2h40 de subida, a partir do Campo Alto até o cume, com um clima muito bom e sem vento.
O tempo esta muito bom hoje, o grupo saiu para fazer o reconhecimento do Khumbu até o football field. Foram 7 horas de atividade entre subir e descer de volta ao base camp.
Expedição Makalu
Carlos e Leonardo subiram do Campo Base até 5.900m para aclimatar e depois retornaram.
Carlos e Leonardo subiram ao campo 2 6.600m, um lugar lindo, inóspito e selvagem.
Hoje desceram para o high Camp a 5690M e vão permanecer lá para descansar.
Nosso grupo das expedições Everest e Makalu já realizaram algumas atividades no Campo Base.
Na cultura budista, o Everest é conhecido como Chomolungma, que se traduz como “Deusa Mãe das Montanhas”. Como tal, o pico é visto como um lugar sagrado, exigindo que todos os alpinistas peçam permissão e passagem segura antes de realmente pisarem na montanha. Isso ocorre durante uma cerimônia Puja, que é tradicionalmente realizada no acampamento base, antes do início da subida.⠀
Você pode ler mais sobre o Puja clicando aqui.
Nosso grupo de trekkers voou hoje de Namche Bazaar para Lukla, onde devem ficar por dois dias.
Isabela irá escalar o Lobuche, vamos mandando o Por Dentro da Viagem dela também.
Carlos e Leonardo, que farão a escalada do Makalu, aguardam melhores condições climáticas previstas para amanhã para voar até Dingboche.
O expedicionários do Everest estão no lodge do Lobuche e se preparam para amanhã irem ao high camp.
Nos próximos dias iniciam novos ciclos de aclimatação.
Diário de viagem | Taciana e Leonardo
Estamos começando a ficar nostálgicos. Hoje definitivamente tomamos o caminho de volta. Saímos às 8h de Macchermo em direção a Namche. O caminho não foi o mesmo da ida, mas o rumo já era de volta. Fomos vagarosamente baixando de altitude, o que nos trouxe mais conforto. A vegetação também voltou a aparecer e novos vilarejos foram avistados no caminho. Por várias vezes nestes dias passamos por campos de “sunpati” ou “golden leaf”. É uma florzinha bem pequena, e parece sempre estar seca. Quando o sol bate e as esquenta , elas exalam um cheiro maravilhoso. Com elas são feitos incensos. Já coloquei na nossa lista de compras estes incensos. Com certeza trarão lembranças maravilhosas.
Chegamos em Namche bem cansados, mas aqui tem banho quente no banheiro privativo do lodge, um luxo pra qualquer trekker. Agora é curtir os últimos momentos desta cidadezinha muito peculiar .
Nosso grupo das Expedições Everest, Makalu e trekkers chegaram ontem no Campo Base do Everest. Este ponto marca o objetivo do Grupo do Trekking, mas passa a ser a casa para os nossos expedicionários nos próximos dias, em que farão mais subidas de aclimatação, retornando em um primeiro momento para o acampamento base e gradativamente avançando, rumo aos cumes do Everest e Makalu.
Todos estão super bem, especialmente o João Saci, que lembramos, de todos os desafios desta empreitada, sendo um ex-atleta de natação, que venceu por cinco vezes o câncer e neste processo teve parte do pulmão removido e uma perna amputada, sem dúvidas nos ensinou muito durante essa caminhada.
O Base Camp está super bem montado, com uma estrutura melhor a cada ano, deixando nossos clientes sentindo-se muito bem acomodados. O grupo fez uma caminhada de 6s desde Lobuche, grupo todo chegou bem e forte.
“Saci foi uma grande inspiração por onde passou e para todos nós foi um grande prazer caminhar com ele também.” Carlos Santalena.
Nossos grupos do Trekking Campo Base Everest e Expedições Everest e Makalu seguem juntos roteiro acima e agora chegaram ao Lobuche (4.950m), todos estão muito bem aclimatado, sem qualquer sintoma!!! Hoje passaram pelo memorial dos mortos nas montanhas do Himalaia, um lugar auspicioso e de energia intensa e ímpar, não tem como não se emocionar!!!
O João Saci arranca aplausos por onde passa o que torna a jornada algo muito especial!!!
Amanhã seguem direto ao campo base do Everest.
Nosso grupo de trekkers e exoedicionários continuam o processo de aclimatação. Hoje o grupo chegou ao Nagarjun Peak (5050m), um percurso de 2h para os expedicionários e de 3h para os trekkers, todos sentindo-se bem com relação a altitude. João Saci optou por descansar para amanhã, rumo ao Lobuche (4.900m).
“O dia estava belíssimo e o grupo pôde contemplar 360 graus de montanhas, um dia bem especial e de quebra o Makalu se mostrou para nós também!!!” Carlos Santalena.
Luciana e Leonardo chegaram ao Vale do Gokyo, confira um trecho do Diário de Viagem do casal:
Que visão do paraíso! Um encantamento tomou conta da gente. Um lago maravilhoso de água verde esmeralda, e às suas margens o pequeno vilarejo de Gokyo, nosso destino de hoje.
O resto do dia tiramos pra passear às margens do lago, descansar, porque amanhã vamos subir o Gokyo Ri, a montanha aqui em frente e a expectativa é de uma vista surreal!
Hoje compartilhamos nosso Por Dentro da Viagem através do áudio que o nosso guia Carlos Santalena enviou direto de Tengboche.
Nosso grupo está super bem!
Rua Rafael Sampaio, 187 – Vila Itapura Campinas – SP
contato@grade6.com.br
Para garantir a segurança, a proteção e o conforto de todos os participantes de uma expedição, contar com as ferramentas e equipamentos adequados é fundamental. Ao dispensar itens de qualidade, você não apenas coloca a sua vida e a de outros em risco, mas também torna a experiência de escalada ou trekking em algo nada satisfatório.
Como existe um leque muito grande de itens voltados para esse tipo de atividade e nem sempre é fácil encontrar o mais adequado, nós, da Grade6, decidimos montar este guia para facilitar sua compra.
A escolha de uma mochila ideal vai trazer mais conforto e menos impacto no seu condicionamento físico durante a atividade. Considere o peso do equipamento que você vai levar e a duração da expedição antes de efetuar a sua compra.
É praticamente impossível sair para uma expedição sem os óculos apropriados. Assegure a sua visão com óculos de proteção contra Raios UV e evite o reflexo provocado pelo Sol.
Item absolutamente indispensável nas expedições. É necessária uma corda de, no máximo, 3 metros com 8mm para garantir máxima segurança.
Durante as expedições, é imprescindível ter água disponível a todo momento para manter o seu corpo hidratado e evitar problemas relacionados à saúde. Nós, da Grade6, recomendamos levar pelo menos uma de cada garrafa.
Buff é um tipo de cachecol indicado para expedições, protegendo o seu rosto e pescoço do frio, vento e até mesmo dos raios UV. É importante que sejam leves. Ao menos 2 “Merino wool buff”.
Um gorro feito de lã criado especialmente para manter a cabeça dos montanhistas aquecida, mesmo em grandes altitudes. Indicamos garantir duas.
O anel de metal oblongo, ou em formato de “D” com um lado articulado por mola, é usado para alpinismo, servindo principalmente como um conector. Também garante que a corda possa correr livremente, garantindo mais segurança. Não é preciso se preocupar sobre a classificação de força do mosquetão caso ele atenda ao padrão europeu (EN 12275) ou UIAA. É importante procurar estes ícones na estrutura do mosquetão para confirmar.
Uma machadinha leve para garantir pontos de apoio durante escaladas no gelo ou na neve, possibilitando o controle de possíveis deslizes. Um par é o suficiente. Modelo deve ser testado (UIAA).
Também é impossível sair para uma expedição sem estar com o capacete adequado. Ele protegerá a sua cabeça de impactos. Nós recomendamos um capacete híbrido, que possui uma “carapaça” rígida de plástico no exterior e espuma no seu interior. Assim, o capacete não pesa tanto, é mais confortável e não deixa de ser resistente.
Um dispositivo fundamental usado para subir cordas ou aumentar a proteção com uma corda fixa ao subir uma montanha ou terreno muito íngreme. Um é o suficiente.
Trata-se de um dispositivo usado para que você possa descer em uma corda de maneira manual. Com a fricção criada, você pode descer de maneira mais lenta, garantindo mais segurança no processo.
Botas de montanhismo são à prova d’água, impedem a perda de calor corporal e possuem solas bem rígidas.
Esse é um tipo de casaco térmico que mantém o montanhista aquecido no frio graças às penas adicionadas em sua confecção, sendo extremamente eficiente em baixas temperaturas.
Trata-se de um dispositivo usado para que você possa descer em uma corda de maneira manual. Com fricção criada, você pode descer de maneira mais lenta, garantindo mais segurança no processo.
Botas de montanhismo são à prova d’água, impedem a perda de calor corporal e possuem solas bem rígidas.